Leite: Quais os benefícios para a mulher?

Você gosta de tomar leite, mas nos dias atuais já se deparou com a seguinte frase “Eu não sou bezerro para tomar leite” e ficou indeciso? Vem comigo, o Papo Seguro de hoje é para esclarecer alguns mitos e verdades sobre o leite de vaca.

O leite de vaca é um alimento muito conhecido na nossa alimentação, além do seu potencial nutritive, fonte de proteína, cálcio, fósforo e vitamina D, importantes para formação dos ossos e dentes, também faz parte da nossa cultura alimentar, além de ser rico em sabores, significados e muita memória afetiva. Quem é da Bahia, especialmente do interior, sabe o quão gostoso e confortável é tomar um leitinho bem quentinho no final da tarde ou se deliciar com as inúmeras preparações que são feitas com leite, a exemplo do bolo de milho e mingau de araruta, que faz nos lembrar dos nossos antepassados.

Mas quem já se pegou nos dias atuais na dúvida se consome ou não o leite? Acho que muitos de nós. Isso porque existe uma corrente da área da ciência que diz que o consumo do leite pode levar a uma inflamação intestinal sendo ruim para saúde. Contudo, ainda não há evidências científicas sobre esta informação. A maioria das pesquisas foram realizadas em animais e apresentam resultados divergentes e por isso não temos como sustentar a recomendação de exclusão do leite da nossa alimentação. Assim, o leite só deve ser retirado da alimentação em casos de intolerância a lactose ou alergia à proteína do leite de vaca. Então, procure um nutricionista para ajudar a equilibrar a sua alimentação e uma outra dica muito importante: o leite de vaca não pode substituir o leite materno, o leite materno deve ser o único alimento oferecido a criança até o sexto mês de vida. Então é isso aí pessoal, continuamos consumindo o nosso leite, sempre usando a criatividade nas nossas preparações, experimentando várias receitas como bolos caseiros, iogurtes, mingau, canjica, mas tudo com moderação.

Fonte: Jerusa Santana, nutricionista e professora do Centro de Ciências da Saúde da UFRB.

Redação: Daiane Martins

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