O Dia Mundial da Alfabetização foi criado em 8 de setembro de 1967 pela Organização das Nações Unidas (ONU), por meio da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). A data tem como objetivo ressaltar a importância da alfabetização para o desenvolvimento social e econômico mundial.
Sem acesso à educação, não há desenvolvimento, não há pleno exercício da cidadania. Para buscar apoio de governos e organizações sociais, a ONU estabeleceu seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas em diferentes áreas a serem alcançadas até 2030. Educação de qualidade é o ODS de número 4 e tem como objetivo assegurar o direito à educação de forma inclusiva, para todos os gêneros e todas as idades, promovendo um ambiente escolar saudável e que vá além do letramento, tratando o ensino como método de formação cidadã.
O analfabetismo funcional é descrito como a falta de capacidade de leitura e interpretação de frases, parágrafos ou textos, assim como não conseguir ou ter grande dificuldade em realizar contas matemáticas básicas.
O analfabeto funcional não é necessariamente alguém que não frequentou a escola ou parou de estudar. No Brasil, a cada dez pessoas, três não conseguem escrever corretamente, ler e interpretar textos simples ou fazer contas. De acordo com o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf), 13% da população brasileira que conclui o ensino médio tem analfabetismo funcional. ( Fonte UOL).
No Programa Em Sintonia desta sexta-feira, 08.09, na Rádio FM 106.1, Patrícia Tosta entrevistou, Giovana Cristina Zen.
Geovana possui, Doutorado em Educação (UFBA) e Pós-Doutorado em Alfabetização. Professora da Graduação, do Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGEDU) e do Mestrado Profissional em Educação (MPED), todos da FACED/UFBA. Membro da diretoria da Associação Nacional de Didática e Práticas de Ensino (ANDIPE). Presidente da Rede Latino-americana de Alfabetização.
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